A verdade precisa ser sentida dentro do coração. A Verdade não pode ser jogada ao campo das idéias. Hoje enquanto meditava, comecei a escutava na minha cabeça:
- Você pensa demais!
- Você pensa demais!
- Você pensa demais!
Essa frase foi ficando tão alta que por um instante pensei que iria enlouquecer. Comecei a chorar e pedir :
- Você pensa demais!
- Você pensa demais!
- Você pensa demais!
Essa frase foi ficando tão alta que por um instante pensei que iria enlouquecer. Comecei a chorar e pedir :
- Por favor, meu coração, faça-me parar de pensar.
Foi neste instante que comecei a perceber que além da frase, havia um outro som, uma batida. Esse ruído tornou-se mais forte. Tratava-se da batida de meu próprio coração. A medida que me concentrava neste som, notei que entre as duas batidas havia um espaço de silêncio.
Focada neste silêncio senti a pausa da minha existência. Minha respiração, meu coração pararam. Fui invadida por uma sensação de inexistência. Eu já não mais existia. Não era nem meu coração, nem mente, nem respiração. Transformei-me no vazio e na completude
Após retornar senti como se caminhasse silenciosamente até o alto de uma montanha. Deitei e fiquei olhando para o céu, sem emitir uma palavra sequer, apenas apreciando o movimento das nuvens.
As nuvens são como nossos pensamentos: Às vezes escuras, baixas e assustadoras; outras leves e gostosas como algodão doce, tão bonitas e macias que surge aquela vontade de se deitar sobre elas; às vezes temos pensamentos rápidos, inconstantes...
As nuvens têm as formas do nosso pensar. Alguns esculpem anjos, outros demônios.
Mas toda nuvem, assim como nossos pensamentos, servem apenas para emoldurar o céu, que sempre está lá...
As nuvens são inconstantes e não se pode apostar a sorte nelas. Mas o céu é a certeza, a constância. Olhar por céu amplia nossa dimensão, nos faz perceber a pequenez e a grandeza de nós. E justamente no momento que posso estar além das nuvens/pensamentos é que posso sentir a leveza da minha existência.
Foi neste instante que comecei a perceber que além da frase, havia um outro som, uma batida. Esse ruído tornou-se mais forte. Tratava-se da batida de meu próprio coração. A medida que me concentrava neste som, notei que entre as duas batidas havia um espaço de silêncio.
Focada neste silêncio senti a pausa da minha existência. Minha respiração, meu coração pararam. Fui invadida por uma sensação de inexistência. Eu já não mais existia. Não era nem meu coração, nem mente, nem respiração. Transformei-me no vazio e na completude
Após retornar senti como se caminhasse silenciosamente até o alto de uma montanha. Deitei e fiquei olhando para o céu, sem emitir uma palavra sequer, apenas apreciando o movimento das nuvens.
As nuvens são como nossos pensamentos: Às vezes escuras, baixas e assustadoras; outras leves e gostosas como algodão doce, tão bonitas e macias que surge aquela vontade de se deitar sobre elas; às vezes temos pensamentos rápidos, inconstantes...
As nuvens têm as formas do nosso pensar. Alguns esculpem anjos, outros demônios.
Mas toda nuvem, assim como nossos pensamentos, servem apenas para emoldurar o céu, que sempre está lá...
As nuvens são inconstantes e não se pode apostar a sorte nelas. Mas o céu é a certeza, a constância. Olhar por céu amplia nossa dimensão, nos faz perceber a pequenez e a grandeza de nós. E justamente no momento que posso estar além das nuvens/pensamentos é que posso sentir a leveza da minha existência.
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