segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mandala

No círculo infinito
da inquietude de minha alma
Adentrei na mansão sagrada do meu ser
Segui o corredor luminoso das cores pastosas
Vi surgir tanta vida
Quando soprei a poeira da minha morada...

No palácio da divindade que me habita
Vi o reflexo de uma mente luminosa
Ainda enebriada pela existência mundana
Nos desabores de minha casa
Encontrei o jardim sagrado de mim mesma
E saboreei o gosto de estar entre flores
Auroras e rios caudolosos que me levam a cachoeiras
De serpentes

De repente se aprende que futuro e passado
Coexistem com o presente
Embrulhado na frente do papel branco
Esperando a quietude
Para revelar o caminho circular
Até o ponto do infinito
Em que opostos se encontram
Casam-se na dança da criação
Deste instante ou de um lugar distante
Que habito agora.

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